Conta um pescador
Que em uma noite enluarada
Boiou sobre as águas
Boiou sobre as águas
Arrebatada a luz fria esplendente
Afastando a selva de repente
Rasgando a relva num gesto impuro
Como um tecido vacilante sua pele a faiscar
Meus olhos a contemplar
Víbora! Rgnívoma! Rainhas!
Víbora! Rgnívoma! Rainhas!
Lançavam na noite clarões e paixões
Dos lagos incultos, sete lampiões
Eu tremia quando entrava em teus mistérios
Ermo oculto entre roucos soluços
Sete castiçais
Sete grandes vultos
Sete seres imortais
Nos espelhos de fogo náiades a dançar
Filhas de Iací
Náiades a cantar pra mim
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