Quando meu tempo negro, tornou-se claro
E fez seguro, dissolveu-se o fardo
Me pesava, como uma cruz
Como um gay em festa, vendo na luz
Tanta alegria
E as vozes da solidão, ficaram mudas, naquele dia
Era um novo amor, que se mostrava, como clarão
Revelando cores, que eu nem notava, na escuridão
Era amor de fato que me deu trato, virou mania
E encheu de vida, além da cota que eu merecia
Vários desencontros da existência, puxaram as flores do jardim
E o esplendor foi confinado, a um lampejo de festim
O sentimento, entrou em curto nessa hora
E a luz do novo amor, apagou-se foi embora
Foi então que eu vi, de novo na, imaginação, zuando no tempo negro
O som das vozes da solidão
(vozes)
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